Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph <p> A Revista <em>Philologus </em>(Extrato Capes B3) é um periódico quadrimestral do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos (CiFEFiL), que se destina a veicular a transmissão e a produção de conhecimentos e reflexões científicas nas áreas de Filologia e de Linguística por ela abrangidas.</p> pt-BR publica@filologia.org.br (Mario Botelho – Editor-Chefe) cifefil@gmail.com (Mario Botelho) Sun, 05 May 2024 23:33:43 -0300 OJS 3.3.0.3 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 16. MARIÑO PAZ, RAMÓN. Fonética e Fonoloxía históricas da lingua galega https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1527 <p><strong> No ano 2017 escribín que estaba agardando “con expectación” (Cf. RODRÍGUEZ GUERRA, 2017: 148) a saída do prelo do libro de MARIÑO PAZ, 2017. Dende o mesmo momento en que o tiven nas mans a expectación volveuse fonda admiración por unha obra que se sitúa no nivel da excelencia. </strong></p> RODRÍGUEZ GUERRA, Alexandre Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1527 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 17. Uma perspectiva sobre identidade e discurso – resenha de O que é lugar de fala?, de Djamila Ribeiro https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1531 <p><strong> Djamila Ribeiro é uma das principais intelectuais negras e feministas do Brasil. A influência para falar sobre questões sociais envolvendo corpos negros veio de casa. Nascida em 1980, na Baixada Santista, seu pai – estivador – foi um dos fundadores do Partido Comunista de Santos.</strong></p> GOMES, Tamara Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1531 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 Texto Completo https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1525 <p>&nbsp; &nbsp; &nbsp;O CiFEFiL tem o prazer de apresentar-lhe este número 88, da Revista<em> Philologus</em>, do primeiro quadrimestre de 2024, em sua versão eletrônica. Em duzentas e quarenta e oito páginas, com quinze artigos e duas resenhas, este número, que corresponde aos meses de janeiro a maio, teve colaborações dos seguintes autores, por ordem alfabética: Ailma do Nascimento Silva (p. 45-67), Alexandre Rodríguez Guerra (p. 234-41), André Nemi Conforte (p. 130-40), Ariel Montes Lima (p. 68-78 e p. 141-52), Cristina dos Santos Carvalho (p. 222-33), Crisóstomo Lima do Nascimento (p. 242-48), Danielle Reis Araújo (p. 209-21), Erivaldo Sales Freitas (p. 97-112), Expedito Eloísio Ximenes (p. 97-112), Felipe de Andrade Constancio (p. 130-40 e p. 186-96), Gustavo Estef Lino da Silveira&nbsp; (p. 153-69), Ilana Guimarães de Souza (p. 222-33), João Paulo da Silva Nascimento&nbsp; (p. 209-21), Joelinton Fernando de Freitas&nbsp; (p. 170-85), José Kelli Santos Ibiapino Albuquerque (p. 12-25 e p. 45-67), José Welton Ferreira dos Santos Júnior (p. 197-208), Juliana Freitag Schweikart (p. 170-85), Luís Carlos Lima Carpinetti (p. 26-44), Mônica Maria Guimarães Savedra (p. 113-29), Noelma Oliveira Barbosa (p. 79-96), Tamara Cecília Rangel Gomes (p. 242-48), Tiago Batista dos Santos (p. 113-29) e Vaneza Silva Miranda (p. 197-208).</p> <p>&nbsp; &nbsp; &nbsp;Lembramos que a nossa Revista <em>Philologus</em> aguarda o Parecer da Capes, em resposta aos Recursos impetrados, referentes a <em>Qualis</em> recebido na última Avaliação (Extrato C), que consideramos despropositado, o qual esperamos ser reconsiderado no próximo relatório dos Periódicos <em>Qualis</em>, já que na previsão de 2019 o Extrato A3 nos fora atribuído. Como já nos foi notificado que os nossos recursos foram admitidos e foram encaminhados para uma análise de mérito, acreditamos num parecer favorável à nossa causa. Por isso, ampliamos o número de Conselheiros, convidando Especialistas estrangeiros para a análise e a avaliação de artigos e resenhas que poderão ser escritos também em inglês, espanhol, francês e italiano. Contudo, continuamos com a política de oportunizar aos estudantes e pesquisadores em geral o espaço para publicarem seus trabalhos, sendo que, no caso de alunos de graduação, só podem ser aceitos os artigos assinados conjuntamente pelos respectivos orientadores.</p> <p>Rio de Janeiro, 5 de maio de 2024.</p> <p>Editor-Chefe da Revista <em>Philologus</em></p> Editor-Chefe da RPh Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1525 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 01. A funcionalidade de conectivos no processo de leitura e compreensão textual https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1510 <p><strong> Este artigo tem como tema o uso de conectivos como recursos linguísticos que contribuem para o processo de leitura e compreensão textual, e seu objetivo principal foi analisar a relevância destes nesse processo, observando como sua presença ou ausência interferem, sobremaneira, no processo de construção dos sentidos do texto, elucidando, assim, a necessidade da inclusão dessa temática nas aulas de língua portuguesa. Para a realização deste estudo, fez-se uma pesquisa bibliográfica, focando em autores como Antunes (2017), Fávero (2002), Koch (1995), Brait (2016), entre outros, como forma de embasamento teórico e, após isso, foi realizada uma pesquisa de campo com sete alunos de uma turma de 8º ano de uma escola municipal da zona rural do município de Itainópolis-PI. Os dados encontrados mostraram que os conectivos são recursos que contribuem relevantemente para o processo de leitura e compreensão textual.</strong></p> ALBUQUERQUE, José Kelli Santos Ibiapino Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1510 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 02. A transitoriedade nas Epistulae Morales ad Lucilium, de Sêneca, e três possíveis reações diante da morte e de seus efeitos https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1512 <p><strong> O presente artigo trata da questão da transitoriedade, de acordo com a conceituação de Sigmund Freud, em textos latinos da alta Antiguidade Romana, do período pós--clássico e da alta Idade Média, por meio de exemplares textuais, de três reações típicas diante da questão da morte e de seus efeitos. Em primeiro lugar, orar pela saúde e a boa conservação dos bens materiais, animais e pessoas; em segundo lugar, estando em risco iminente de morte ou de perda, a busca de conselhos e admoestações visando ao afastamento de situações de perigo ou de risco à vida e à boa condução do destino e da própria sorte; e, em terceiro lugar, os momentos difíceis, ainda que tenha havido uma organização para enfrentar esses momentos derradeiros. Como exemplificação dos três momentos temos uma prece ao Deus Marte, em latim arcaico; num segundo momento, uma epístola de Sêneca a Lucílio que tipificamos como divisor de águas ou meio-termo; em um terceiro momento ou derradeiro, o hino mariano <em>Stabat Mater</em>, que encontramos como emblemático, um dos textos de um hinário católico, publicado pelos beneditinos de Solesmes.</strong></p> CARPINETTI, Luis Carlos Lima Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1512 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 03. A troca do pronome pessoal oblíquo átono me pelo tônico mim: um estudo sob a perspectiva da nasalidade https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1504 <p><strong> Este artigo trata da variação linguística <em>me</em> ~<em> mim, </em>referente ao pronome oblíquo <em>me</em>, quando este se encontra em posição adjunta ao verbo, fenômeno fonológico muito recorrente na fala de alunos do 8º ano de uma escola situada no município de Itainópolis-PI, e que se reflete na escrita. Busca-se investigar se a forma nasalizada como tais alunos pronunciam o pronome oblíquo átono <em>me</em>, articulando-o, em suas falas, como /</strong>mĩ<strong>/, é fator que contribui para a troca desse clítico átono pelo oblíquo tônico <em>mim</em> em suas produções escritas. Este estudo assenta-se em autores como Bisol (2014), Matzenauer (2017), Câmara Jr. (1970), Silva (2002), entre outros. Como <em>corpus </em>para a pesquisa, analisaram-se produções textuais narrativas escritas de sete alunos da turma supracitada, nas quais o pronome pessoal oblíquo de primeira pessoa do singular fora empregado, bem como cinco frases escritas por eles em que esse tipo de pronome também se fez presente. </strong></p> ALBUQUERQUE, José Kelli Santos Ibiapino. SILVA, Ailma do Nascimento Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1504 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 04. Análise fonológica comparada de três línguas neolatinas https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1511 <p><strong> Com o presente trabalho buscou-se compreender como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) conceitua “o eu, o outro e o nós” enquanto campo de experiências para o trabalho com a educação infantil, no que se refere à relação eu/outro e a partir da concepção de linguagem que o documento assume, ou seja, a partir da linguagem de orientação enunciativo-discursiva. O estudo adota como aporte teórico e metodológico o dialogismo do círculo de Bakhtin e releituras. Essa perspectiva entende que a produção de sentidos ocorre no diálogo entre múltiplos discursos, que o discurso do sujeito sempre se encontra com o discurso de outrem, e que é por meio do discurso que esse sujeito se posiciona perante si (o eu para mim) e perante outros (o eu para o outro e o outro para mim). A análise desenvolvida mostra que o texto da Base considera a interação como espaço em que as crianças constroem seu ponto de vista, percebem e compreendem o dos outros, assim, reforça a importância do diálogo como espaço de constituição dos sujeitos. Embora o termo alteridade não apareça, é essa noção que está colocada no cerne da definição dada ao campo de experiência em questão.</strong></p> LIMA, Ariel Montes Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1511 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 05. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e alteridade na Educação Infantil https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1492 <p><strong> Com o presente trabalho buscou-se compreender como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) conceitua “o eu, o outro e o nós” enquanto campo de experiências para o trabalho com a educação infantil, no que se refere à relação eu/outro e a partir da concepção de linguagem que o documento assume, ou seja, a partir da linguagem de orientação enunciativo-discursiva. O estudo adota como aporte teórico e metodológico o dialogismo do círculo de Bakhtin e releituras. Essa perspectiva entende que a produção de sentidos ocorre no diálogo entre múltiplos discursos, que o discurso do sujeito sempre se encontra com o discurso de outrem, e que é por meio do discurso que esse sujeito se posiciona perante si (o eu para mim) e perante outros (o eu para o outro e o outro para mim). A análise desenvolvida mostra que o texto da Base considera a interação como espaço em que as crianças constroem seu ponto de vista, percebem e compreendem o dos outros, assim, reforça a importância do diálogo como espaço de constituição dos sujeitos. Embora o termo alteridade não apareça, é essa noção que está colocada no cerne da definição dada ao campo de experiência em questão.</strong></p> OLIVEIRA BARBOSA, Noelma Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1492 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 06. Comentários filológicos e sócio-históricos de uma Carta Régia do século XIX https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1515 <p><strong> Este artigo tem a intenção de realizar análise filológica e histórica de um documento pertencente ao Arquivo Público do Ceará – APEC, datado de 19 de setembro de 1821, escrito no Rio de Janeiro. O referido documento é uma carta régia exarada por Dom João VI a favor de Ignacio Francisco de Matos Varejão, o qual foi agraciado com a propriedade de vários cargos públicos a serem exercidos na vila de Icó, pertencente a então capitania do Ceará. A partir do método de edição de textos manuscritos, apresentamos as edições mecânica e semidiplomática e fizemos comentários filológicos e históricos sobre o texto, tomando como base Spina (1977), Cambraia (2005), Bastos (2018), Le Goff (2016) entre outros. Tal análise recupera informações sócio-históricas e linguísticas concernentes ao contexto do qual o manuscrito é originário. </strong></p> SALES FREITAS, Erivaldo Sales. XIMENES, Expedito Eloísio Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1515 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 07. Compêndio para o ensino dos surdos-mudos: Um olhar historiográfico sobre a descrição da linguagem dos signaes naturais https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1513 <p><strong> Conhecer o passado é um caminho para encontrar respostas para questões contemporâneas. A revisita aos documentos e a leitura historiográfica nos permitem entender pensamentos e reflexões que fizeram parte de um determinado período ou corrente histórica sob a ótica de questões que emergem em nosso presente. As discussões acerca da descrição das línguas de sinais ganharam bastante força após as pesquisas que deram status linguísticos para essas línguas, na segunda metade do século XX. No caso da Libras, Língua Brasileira de Sinais, a partir dos anos de 1980 daquele século, foram publicados uma série de trabalhos que contribuíram para compreendermos o seu funcionamento. Esta pesquisa busca revisitar o Compêndio de Ensino aos surdos-Mudos, texto publicado em 1871, em que é realizada uma descrição dos Sinais naturais utilizados pelos surdos. O texto analisado trata da terceira edição, reimpressão feita logo após o congresso de Milão. Nesta investigação, utilizamos como base teórica elementos da historiografia da linguística e ancoramos a discussão com base na análise textual, a fim de compreender como os Sinais aparecem descritos, organizados e sua finalidade na educação. Esse é um dos primeiros materiais contendo a descrição da forma natural de comunicação dos surdos publicado no Brasil, em português. Uma pesquisa de base historiográfica que apresenta como o Compêndio de Ensino aos surdos-Mudos faz a descrição dos sinais naturais e que elementos gramaticais, fonológicos, sintáticos e semânticos estão presentes nesse trabalho. </strong></p> BATISTA DOS SANTOS, Tiago. SAVEDRA, Mônica Maria Guimarães Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1513 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 08. Considerações acerca da correlação sintática e do Estruturalismo https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1521 <p><strong> A herança dicotômica de Saussure (1995, p. 95), durante o século XX, foi adotada, em grande medida, na matriz descritiva das unidades gramaticais do português. Ao que tudo indica, essa herança permite um entendimento acerca do percurso teórico adotado pela Nomenclatura Gramatical Brasileira (1959, doravante NGB) na escolha da coordenação e da subordinação, vistas como processos únicos na organização do período composto. Neste trabalho, cotejam-se discursos favoráveis e desfavoráveis à inclusão da correlação sintática como processo válido e potencial na articulação de orações. Além desse cotejo, o trabalho objetiva sinalizar a relevância das gramáticas contemporâneas do português, produzidas a partir dos anos 2000, com a concepção de que a correlação deve constituir uma seção à parte nos estudos da organização do período, o que pontua a contramão da premissa estruturalista de que as unidades da língua devem ser tratadas por meio de oposições. A metodologia de pesquisa empregada centrou-se basicamente no cotejo bibliográfico crítico das visões diversas e por vezes divergentes de gramáticos e linguistas de língua portuguesa acerca do estatuto da correlação sintática.</strong></p> CONSTANCIO, Felipe de Andrade. CONFORTE, André Nemi Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1521 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 09. Descontinuidades textuais na Ecloga prima (Séc. V): uma breve análise paleográfica https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1503 <p><strong> O presente artigo busca relatar as descontinuidades no texto da <em>Ecloga Prima </em>encontrados no códice manuscrito <em>Vergilius Romanus</em> (Séc. V). Dividimos nosso relato em três categorias analisáveis: equívocos do escriba e dificuldades com abreviaturas; degradações materiais e alterações ortográficas e evoluções da língua latina. Para contrastar o último tópico, foi feita uma análise lexical usando a edição de 1784 das Éclogas atribuída a Petrus Burmannus. A metodologia empregada foi a análise documental aliada à investigação bibliográfica. Pudemos constatar ao fim da pesquisa, uma série de idiossincrasias próprias do texto manuscrito que o tornam virtualmente distinto do texto como abstração socialmente compartilhado.</strong></p> LIMA, Ariel Montes Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1503 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 10. Encenações de notícias populares: análise da ficção em um jornal fluminense https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1500 <p><strong> No presente artigo, discorreremos sobre o conceito de cenografia com base nos estudos de Maingueneau (2013; 1997) e, como um tipo de notícia do jornal fluminense <em>Extra</em> pode ter vindo a sofrer um possível deslocamento no seu quadro cenográfico, trazendo traços de outro(s) gênero(s) discursivo(s). Utilizaremos para tal finalidade a definição de gêneros do discurso de Bakhtin (1992) e Maingueneau (2013; 1997) e cenografia de Maingueneau (<em>op</em>.<em> cit</em>.) para tentar justificar a estabilidade (ou não) da notícia analisada dentro do seu quadro genérico. O <em>corpus</em> foi selecionado de uma notícia de jornal de bairro do suplemento ‘Baixada’, do jornal <em>Extra</em>. As notícias desta seção são escritas através de denúncias de leitores, enviadas via aplicativo de mensagem <em>WhatsApp</em> à redação do veículo jornalístico. Na análise do <em>corpus</em>, podemos perceber que tal notícias sofreram um certo grau de alteração em seu quadro genérico se comparada a uma outra notícia que circula fora do suplemento ‘Baixada’ e que também não foi escrita através de denúncias oriundas do <em>WhatsApp</em>. A notícia que sofreu alteração no gênero tem entre suas características o fato de ter sido coescrita pelo leitor do jornal através da denúncia enviada e o jornalista em questão e trazer a inserção de um personagem chamado Zé-Lador.</strong></p> SILVEIRA, Gustavo Estef Lino da Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1500 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 11. Narrativas de aprendizagem de inglês de professores em formação inicial: crenças, métodos e abordagens https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1508 <p><strong> O presente estudo buscou verificar características relacionadas ao processo de ensino e de aprendizagem de língua inglesa de professores em formação inicial de um curso de Letras por meio de pesquisa com narrativas de aprendizagem. Esse tipo de estudo, segundo Barcelos (2020), caracteriza-se pela utilização de narrativas em pesquisas qualitativas como um dos instrumentos de coleta de dados. As narrativas aqui analisadas foram coletadas durante o primeiro semestre de 2022, nas aulas de Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira. Os participantes eram acadêmicos das fases finais do curso e a escrita da narrativa foi uma das avaliações propostas para compor a média final. Ao analisar as histórias contadas pelos participantes, ficam evidentes as crenças e as percepções que cada um têm sobre o processo de ensinar e aprender inglês. Muitas vezes, essas crenças estão relacionadas a experiências negativas, como aulas tediosas, repetitivas ou com foco apenas em pontos gramaticais, deixando de lado as habilidades orais, por exemplo. Há também os aspectos positivos, tais como o uso de músicas ou atividades interativas em duplas, trios ou grupos, trechos de filmes ou séries, dentre outros.</strong></p> FREITAS, Joelinton Fernando de. SCHWEIKART, Juliana Freitag Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1508 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 12. Oração principal nos livros didáticos https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1523 <p><strong> Propõe-se, neste trabalho, a análise de dois livros didáticos de Língua Portuguesa destinados ao terceiro ano do Ensino Médio. Nestas duas obras, objetiva-se mapear o tratamento que recebem as orações principais no âmbito do período composto. A discussão ensejada atrela-se ao fato de que as orações principais não são devidamente conceituadas em manuais didáticos de ensino de Língua Portuguesa, o que cria problemas de delimitação da categoria gramatical na estruturação do período. A falta de conceituação e de propostas atreladas aos aspectos sintático-discursivos no ensino das orações principais revela a necessidade de um exercício crítico frente ao ensino de gramática, sobretudo, nos materiais produzidos para aplicação na escola básica. </strong></p> CONSTANCIO, Felipe de Andrade Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1523 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 13. Páginas da guerra no trânsito da vida: Leituras da guerra civil moçambicana em “Ventos do apocalipse”, de Paulina Chiziane https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1519 <p><strong> O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma discussão sobre os aspectos da guerra civil em Moçambique, no período de Pós-independência. Nesse âmbito, a pesquisa será embasada, especificamente, a partir das descrições de elementos representacionais da guerra civil moçambicana, encontrados no romance “Ventos do Apocalipse”, da autora, moçambicana, Paulina Chiziane. Estabelecendo o diálogo com a produção historiográfica, as considerações de Pereira (2012) e (2017) e Ubiratã Souza (2019) contribuíram para compreender o fenômeno da guerra civil moçambicana (1976-1992) em um quadro complexo de disputas políticas e sociais. Com foco na intepretação e análise do texto literário, a pesquisa de natureza bibliográfica e qualitativa permitiu compreender as potencialidades da literatura para representar processos históricos por meio de uma instigante tensão entre realidade e ficção. A partir disso, foi possível notar que o processo de transformação pelo qual o país passou, provocou alteração na sua organização política e social. Através da ficção, observamos aspectos dessas mudanças nas personagens, que, em meio a perdas, sejam elas familiar, material ou simbólica, tentam conciliar o passado com o presente, na tentativa de um futuro melhor.</strong></p> MIRANDA, Vaneza Silva. SANTOS JÚNIOR, José Welton Ferreira dos Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1519 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 14. Um ensaio sobre a educação bilíngue de surdos na perspectiva da decolonialidade, da translinguagem e da multimodalidade https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1516 <p><strong> O presente trabalho explora abordagens epistemológicas para a educação de surdos, integrando perspectivas decoloniais, translíngues e multimodais. O ensaio destaca a importância de superar paradigmas coloniais na educação, reconhecendo a</strong><br /><strong>diversidade linguística e cultural das comunidades surdas. A translinguagem é apresentada como uma prática que vai além das fronteiras linguísticas, encorajando o uso de diferentes línguas e modos de comunicação. Além disso, a abordagem multimodal destaca a relevância de recursos visuais e gestuais nos processos de ensino-aprendizagem de surdos. O texto, portanto, destaca a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas, culturalmente sensíveis e embasadas epistemologicamente por pressupostos da Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas, para promover uma educação mais equitativa e eficaz para as comunidades surdas na perspectiva bilíngue que hoje se engendra.</strong></p> NASCIMENTO, João Paulo da Silva. ARAÚJO, Danielle Reis Copyright (c) https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1516 Sat, 05 May 2204 00:00:00 -0300 15. Usos de meio que no português brasileiro: deslizamentos funcionais https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1499 <p><strong> Este artigo objetiva analisar a construção <em>meio que</em> e seus deslizamentos funcionais no português brasileiro contemporâneo. O estudo é feito à luz de pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso (MARTELOTTA, 2011, BYBEE, 2016 [2010], ROSÁRIO; OLIVEIRA, 2016 etc.). Com base nessa perspectiva, observa-se que <em>meio que </em>passa por processos de deslizamentos funcionais. Dependendo do contexto linguístico em que se encontre, <em>meio que</em> pode acionar os valores de parcialidade (espacial), comparação hipotética e atenuação/modalização. O <em>corpus</em> da pesquisa é constituído de textos do português brasileiro do século XXI, integrantes do banco de dados <em>Corpus</em> do Português (DAVIES; FERREIRA, 2006). Quanto à abordagem, a pesquisa é realizada em viés qualitativo: os dados levantados são analisados, relacionando os usos encontrados à sua função discursivo-pragmática, visando à descrição dos contextos motivadores para os usos. Os resultados preliminares demonstram uma tendência à abstratização semântica da construção investigada: são mobilizados valores que vão de um domínio cognitivo mais concreto (<em>meio que</em> empregado como indicador de parcialidade espacial) para um domínio cognitivo mais abstrato (<em>meio que</em> usado com função modalizadora/atenuadora). Com a pesquisa, verificam-se, então, deslizamentos funcionais para <em>meio que</em>.</strong></p> SOUZA, Ilana Guimarães de. CARVALHO, Cristina dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1499 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300 Editorial https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1536 <p>&nbsp; &nbsp; &nbsp;O CiFEFiL tem o prazer de apresentar-lhe este número 88, da Revista<em> Philologus</em>, do primeiro quadrimestre de 2024, em sua versão eletrônica. Em duzentas e quarenta e oito páginas, com quinze artigos e duas resenhas, este número, que corresponde aos meses de janeiro a maio, teve colaborações dos seguintes autores, por ordem alfabética: Ailma do Nascimento Silva (p. 45-67), Alexandre Rodríguez Guerra (p. 234-41), André Nemi Conforte (p. 130-40), Ariel Montes Lima (p. 68-78 e p. 141-52), Cristina dos Santos Carvalho (p. 222-33), Crisóstomo Lima do Nascimento (p. 242-48), Danielle Reis Araújo (p. 209-21), Erivaldo Sales Freitas (p. 97-112), Expedito Eloísio Ximenes (p. 97-112), Felipe de Andrade Constancio (p. 130-40 e p. 186-96), Gustavo Estef Lino da Silveira&nbsp; (p. 153-69), Ilana Guimarães de Souza (p. 222-33), João Paulo da Silva Nascimento&nbsp; (p. 209-21), Joelinton Fernando de Freitas&nbsp; (p. 170-85), José Kelli Santos Ibiapino Albuquerque (p. 12-25 e p. 45-67), José Welton Ferreira dos Santos Júnior (p. 197-208), Juliana Freitag Schweikart (p. 170-85), Luís Carlos Lima Carpinetti (p. 26-44), Mônica Maria Guimarães Savedra (p. 113-29), Noelma Oliveira Barbosa (p. 79-96), Tamara Cecília Rangel Gomes (p. 242-48), Tiago Batista dos Santos (p. 113-29) e Vaneza Silva Miranda (p. 197-208).</p> <p>&nbsp; &nbsp; &nbsp;Lembramos que a nossa Revista <em>Philologus</em> aguarda o Parecer da Capes, em resposta aos Recursos impetrados, referentes a <em>Qualis</em> recebido na última Avaliação (Extrato C), que consideramos despropositado, o qual esperamos ser reconsiderado no próximo relatório dos Periódicos <em>Qualis</em>, já que na previsão de 2019 o Extrato A3 nos fora atribuído. Como já nos foi notificado que os nossos recursos foram admitidos e foram encaminhados para uma análise de mérito, acreditamos num parecer favorável à nossa causa. Por isso, ampliamos o número de Conselheiros, convidando Especialistas estrangeiros para a análise e a avaliação de artigos e resenhas que poderão ser escritos também em inglês, espanhol, francês e italiano. Contudo, continuamos com a política de oportunizar aos estudantes e pesquisadores em geral o espaço para publicarem seus trabalhos, sendo que, no caso de alunos de graduação, só podem ser aceitos os artigos assinados conjuntamente pelos respectivos orientadores.</p> <p>Rio de Janeiro, 5 de maio de 2024.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Editor-Chefe da Revista <em>Philologus</em></p> Editor-Chefe da RPh Copyright (c) 2024 Revista Philologus https://revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1536 Sun, 05 May 2024 00:00:00 -0300