158. Preconceito linguístico na perspectiva de acadêmicos de um Curso de Letras
Resumo
Este trabalho analisa posicionamentos relativos ao preconceito linguístico em curso de licenciatura. O objetivo básico foi investigar essa referência na perspectiva de acadêmicos(as) de Letras. A pesquisa foi desenvolvida com base em estudos propostos pincipalmente por Marco Bagno e Paulo Freire. O instrumento para geração de dados foi entrevista gravada em áudio, seguida de transcrição livre. Como procedimento para o exame foi usada a Análise de Conteúdo, fundamentada em Bardine Marconi, através da categorização, análise e interpretação. O corpus foi composto por cinco entrevistas realizadas com acadêmicos(as) da Universidade Federal do Tocantins. Os resultados evidenciam que, para os(as) acadêmicos(as), o preconceito linguístico era apenas uma questão de conhecimento, ou seja, dependia de os falantes terem ou não o conhecimento da gramática normativa e o domínio da norma culta. Os(as) acadêmicos(as) estavam, parcialmente, munidos de saberes e concepções, para o enfrentamento desse preconceito. Mesmo assim, enfatizamos que esses resultados não anulam a necessidade de inclusão da disciplina de Sociolinguística no curso de Letras.