02. A transitoriedade nas Epistulae Morales ad Lucilium, de Sêneca, e três possíveis reações diante da morte e de seus efeitos

Autores

  • CARPINETTI, Luis Carlos Lima (UFJF)

Resumo

     O presente artigo trata da questão da transitoriedade, de acordo com a conceituação de Sigmund Freud, em textos latinos da alta Antiguidade Romana, do período pós--clássico e da alta Idade Média, por meio de exemplares textuais, de três reações típicas diante da questão da morte e de seus efeitos. Em primeiro lugar, orar pela saúde e a boa conservação dos bens materiais, animais e pessoas; em segundo lugar, estando em risco iminente de morte ou de perda, a busca de conselhos e admoestações visando ao afastamento de situações de perigo ou de risco à vida e à boa condução do destino e da própria sorte; e, em terceiro lugar, os momentos difíceis, ainda que tenha havido uma organização para enfrentar esses momentos derradeiros. Como exemplificação dos três momentos temos uma prece ao Deus Marte, em latim arcaico; num segundo momento, uma epístola de Sêneca a Lucílio que tipificamos como divisor de águas ou meio-termo; em um terceiro momento ou derradeiro, o hino mariano Stabat Mater, que encontramos como emblemático, um dos textos de um hinário católico, publicado pelos beneditinos de Solesmes.

Palavras-chave:

Transitoriedade. Literatura Latina. Epístolas de Sêneca.

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Publicado

05-05-2024

Edição

Seção

Artigos